ISA completa 25 anos e lança a campanha #PovosDaFloresta para ampliar o apoio aos índios, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas que resistem aos ataques contra seus direitos e à destruição de seus territórios.
Os povos da floresta têm um recado para dar, sobretudo, ao governo brasileiro, políticos e empresários. Igualmente, aos garimpeiros, madeireiros, grileiros e demais invasores de suas terras: “Vamos seguir resistindo”. Certamente, essa é uma das principais mensagens da campanha #PovosDaFloresta, que o Instituto Socioambiental (ISA) e seus parceiros indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas lançam nesta segunda-feira, 22 de abril, com veiculação na Internet, TV e cinemas. A campanha pede o apoio das pessoas na luta pela proteção do patrimônio ambiental brasileiro e em defesa dos direitos dos povos indígenas e populações tradicionais.
Todos juntos pela mesma causa
Jovens, mulheres, pajés, caciques e xamãs. Dessa forma, a campanha #PovosDaFloresta é protagonizada por 25 lideranças de nove povos indígenas da Amazônia, comunidades quilombolas do Vale do Ribeira (SP) e ribeirinhas da Terra do Meio, no Pará. Com sua força e beleza, a campanha saúda a diversidade de povos que vive e protege as florestas e lembra que são as florestas que regulam o clima, produzem a chuva para a agricultura e abrigam a maior biodiversidade do planeta, potencial fonte de novos medicamentos e curas.
“Nós povos da floresta somos uma comunidade global de pessoas e é muito importante estarmos juntos em aliança. Assim ficamos mais fortes para enfrentar os ‘brancos’ que estão nos cercando”, afirma Davi Kopenawa, liderança e grande xamã do povo yanomami, um dos protagonistas da campanha. “A sociedade não-indígena não nos conhece e essa campanha do ISA vai levar nossa palavra até ela”, completa Davi Kopenawa.
Produzida em parceria com a agência J. Walter Thompson Brasil e a produtora Prodigo Films, a #PovosDaFloresta marca o aniversário de 25 anos do ISA e é uma resposta da organização e seus parceiros históricos aos retrocessos, desmanches e violações da Constituição, nas políticas socioambientais e na garantia dos direitos humanos que estão em curso no Brasil. “Se a floresta, ou a natureza de maneira geral, é nosso passaporte, enquanto País, para algum futuro, os povos que vivem nela são seus verdadeiros guardiões”, diz André Villas-Bôas, secretário-executivo do ISA. “Temos que valorizar a enorme contribuição destas comunidades para o equilíbrio ecológico do planeta”.
Apoie o ISA na defesa dos povos da floresta.
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