Depois de venderem sua antiga marca de chocolates, a Kopenhagen em 1996, Paulo Goldfinger Kopenhagen e seus filhos, Gregory e Chantal, impulsionam sua nova empresa, a Goldko

E abrem sua primeira loja em São Paulo, no shopping Eldorado, mesclando chocolates sem açúcar e cafés especiais

Fundada em 2016 pela família Goldfinger Kopenhagen, a Goldko (www.goldko.com.br) (união dos sobrenomes) surgiu como uma DNVB (Digital Native Vertical Brands), com a proposta de fazer um chocolate que resgatasse a importância do sabor e oferecesse a melhor experiência gustativa aos seus consumidores. “Temos a preocupação de nos distanciarmos das práticas das grandes marcas, que adicionam cada vez mais açúcar e reduzem a quantidade de cacau em seus produtos”, explica a sócia-proprietária, Chantal Goldfinger Kopenhagen.

A GoldKo não é uma empresa Bean to Bar já que, nesse caso, a receita dos chocolates se baseia em apenas três ingredientes: cacau, manteiga de cacau e açúcar natural. Porém, busca em suas receitas, aliar sabor, saúde e inovação, de acordo com Chantal. A fórmula, ao que parece, está dando ótimos resultados, já que em pleno ano de pandemia, viu sua receita em vendas aumentar 56%.

No ínicio do mês de maio abriram sua primeira loja física, em São Paulo, no Shopping Eldorado, na zona oeste da cidade. O local é um misto de cafeteria e loja de chocolates, assim como a marca antecessora da família. Com arquitetura minimalista, o projeto é assinado pelo escritório Jacarandá e conta com uma brewstation, com diversos tipos de cafés especiais e métodos de preparo diferentes. “O cliente poderá escolher o tipo de grão e o método de preparo (espresso, coado, prensa francesa, cold brew). Além disso, todas as bebidas lácteas têm suas versões veganas, incluindo o chocolate quente/frio. Queremos oferecer uma experiência única para o nosso cliente com uma gama de blends de cafés e chocolates que, juntos, permitem inúmeras harmonizações,” afirma Chantal.

A GoldKo tem no marshmallow zero adição de açúcares com textura de merengue seu produto mais tradicional a Musa (muito parecido com a Nhá Benta), que também ganha versão em bombom (somente 38Kcal). Compõe o portfólio da marca as linhas Deli Deli (a versão Língua de Gato da marca), além dos bombons recheados de doce de leite, creme de avelã e pasta de amendoim, cobertos com chocolate ao leite e romeu e julieta ou cookies & cream, cobertos com chocolate branco. Destaque também para tabletes de 36% cacau ao leite; e para a linha vegana com chocolates de 47% cacau ao leite de arroz, 60% cacau ao leite de coco, 70% cacau com avelã e 80% cacau.

Para 2021, a empresa espera dobrar seu crescimento já que, segundo Chantal, a loja física possibilitará uma comunicação direta com seu consumidor final. “Até agora, não conhecíamos o nosso consumidor. Agora, poderemos direcionar melhor os lançamentos e desenhar de forma mais acurada nosso crescimento”, finaliza.