Léo Moço, Ariel Todeschini da Motta e Daniel Acosta Busch são os campeões brasileiros 2018 de Brewers Cup, Coffee in Good Spirits e Latte Art, respectivamente

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As provas aconteceram no último final de semana, em São Lourenço da Serra, MG. Os vencedores representarão o Brasil nos campeonatos mundiais de suas categorias, que acontecerão de 7 a 9 de novembro, durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte

No último domingo, 19, o Brasil ficou conhecendo seus campeões de barismo nas categorias do campeonato de Brewers Cup, Coffee in Good Spirits e Latte Art: Léo Moço, Ariel Todeschini da Mota e Daniel Acosta Busch, respectivamente.

Brewers Cup

O campeonato de Brewers Cup exige que os profissionais elaborem o café por métodos de filtragem manual, empregando suas técnicas e habilidades para extrair o melhor da bebida. Léo Moço, do Café do Moço, de Curitiba, garantiu a vaga para a competição internacional. Os baristas, Analice Pereira, da Como em Casa, de Manaus (AM), e Daniel Munari, da Supernova Coffee Roasters, também de Curitiba, ficaram com o segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Coffee in Good Spirits

O Coffee in Good Spirits, onde os baristas precisam provar sua competência para misturar o café com o prepare de bebidas alcoólicas, foi vencido por outro profissional do Paraná: Ariel Todeschini da Motta, da Ponto Gin e da Supernova Coffee Roasters. O segundo colocado foi Gabriel da Cruz Guimarães, da Unique Café Store, de São Lourenço, MG, e Murilo Guedes Casado Semeghini, da Octávio Café, de São Paulo, ficou com a terceira colocação.

Latte Art

O também curitibano Daniel Acosta Busch, foi o vencedor no Latte Art, decorando suas xícaras de leite vaporizado e café espresso. Emerson do Nascimento, da Coffee Five, do Rio de Janeiro, ficou com o segundo lugar e Leonardo Correa Ribeiro, terminou em terceiro. O evento contou com 43 participantes.

Campeonato

Léo Moço

Léo já foi três vezes campeão brasileiro de barismo, a última vez, no ano passado. Esse ano resolveu competir na categoria Brewers e venceu novamente. Na primeira etapa da prova, Léo utilizou um café da Etiopia. “Meu objetivo foi lançar uma reflexão a todos que assistiram a apresentação: como nós brasileiros, envolvidos no mercado de cafés especiais, podemos produzir um café excepcional para levar nosso país ao topo dos campeonatos mundiais de barismo?”, explicou o campeão. Sobre o desempenho dos competidores brasileiros nos campeonatos internacionais, leia matéria completa no link: por que os baristas sul americanos….

Campeonato

Primeiro, segundo e terceiros lugares do campeonato.

Já para a etapa final, o grão selecionado foi produzido em São José da Boa Vista (PR). O café especial passou por oito dias de fermentação em uma bomba de maceração carbônica, método conhecido por Sprouting Process, além de mais 30 dias de fermentação a seco. O resultado foi um microlote com perfil sensorial bem diferente do esperado para um café do Paraná e que se assemelha muito aos cafés produzidos fora do país, segundo o barista.

Fotos: BSCA – Brazil Specialty Coffee Association

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