Ferramenta muito utilizada para o treinamento de sommeliers
Jean Lenoir Criou também o Le Nez du Café, em 1997, a pedido da Federação Nacional de Cafeteiros de Colômbia
Há 40 anos, Jean Lenoir criou o Le Néz du Vin @lenezduvin_official que é uma das ferramentas mais eficientes para auxiliar no aprendizado sobre vinhos. Nascido na Côte d’Ór, na França, em setembro de 1937, Jean pertencia à décima geração de uma família produtora de vinhos Burgundy.
Foi na essência, um educador e líder cultural e artístico. Seu trabalho fez com que a cultura do vinho fosse alçada à mesma altura das artes. Aos 40 anos, se tornou importante figura dentro da Maison de la Culture in Chalon-sur Saône. Querendo introduzir o sabor e aroma em seus trabalhos, fez diversos cursos na Burgundy Oenological Center (INRA, Beaune) com o oenologista, pesquisador e analista sensorial, o pioneiro Max Léglese. Como resultado, se tornou o maior especialista da diversidade dos aromas dos vinhos, mudando inclusive a identificação dos mesmo, como conhecemos hoje.
Em 1978, lançou o primeiro curso introdutório em wine tasting na Maison de La Culture, com George Pertuiset, eleito o melhor sommelier da França, em dezembro de 1980.
No mesmo ano, em Manousque, encontrou Olivier Baussan, que tinha acabado de criar a empresa L’Occitane, na Provence. Eles trocaram o creme de cassis de Burgundy por extrações de óleos essenciais frescos, fato que deu início de uma coleção de 120 aromas que Jean usou para começar a ministrar seus cursos em toda a França. Encorajado pelo artista Daniel Spoern, criou um livro-objeto, em 1981, o Le Nez du Vin, um livro com conhecimentos teóricos e um kit com 36 aromas do vinho.
Em 1997, a Federação Nacional de Cafeteiros da Colômbia (National Federation of Coffee Growers of Colombia), convidou Jean Lenoir para criar o Le Nez du Café @lenezducafe. Em 2013, finalizou e lançou o Le Nez du Whisky.
Desde então os melhores narizes profissionais já passaram por seus treinamentos, traduzidos para diversas línguas. O vice-presidente da ABS (Associação Brasileira de Sommeliers), Arthur Azevedo, diz que a entidade utiliza há muitos anos a ferramenta, com muito sucesso, principalmente nas aulas dedicadas a encontrar os defeitos dos vinhos. “Atualmente, existem outras soluções, mas a de Jean Lenoir continua muito atual e a nossa preferida”, finalizou.