A Euromonitor International (www.euromonitor.com) realizou uma pesquisa encomendada pela BSCA (Brazilian Specialty Coffee Association), realizada ao longo de 2017, cujo objetivo era o de mensurar o tamanho do mercado de cafés especiais no Brasil.
Segundo o estudo, em 2016, o mercado de cafés especiais movimentou, R$ 1,7 bilhão, embora ainda represente 2,8% em volume de total de café comercializado no país.
“O crescimento médio anual, entre 2012 e 2016 foi de 20,6%, bem acima da taxa de crescimento do mercado de cafés especiais no mundo, que é de 15%”, explica o consultor associado da Euromonitor, Rodrigo Godoi.
(Rodrigo Godoi, consultor associado da Euromonitor que participou da pesquisa)
Contudo, a projeção da Euromonitor é que, até 2021, o consumo no Brasil chegue a 1,603 milhão de sacas de cafés especiais. Isso quer dizer que, em 2020, o varejo de cafés especiais dobrará de tamanho em vendas, passando a movimentar R$ 3,9 bilhões.
Ainda de acordo com a pesquisa, o número total de cafeterias no país é de 13.095. Destes, 66% são independentes e 34% atuam no sistema de franquias. “Adotamos uma definição que dividiu em três o perfil das cafeterias: especialistas, não especialistas e cafeterias premium.
Adoção de nomenclatura cafés especiais
Godoi ainda aponta a preocupação com o uso inadequado do rótulo de café especial. “ O consumidor não sabe diferenciar um café especial de um gourmet, por exemplo”, finaliza.
