Dados da TerraCycle apontam que mais de 200 milhões de pessoas estão coletando resíduos complexos para reciclagem no mundo

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Presente em 21 países, a empresa atua em parceria com times de coleta formado por consumidores, pessoas interessadas em participar dos programas de reciclagem, empresas, organizações sociais e órgãos públicos

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De acordo com o levantamento da TerraCycle (www.terracycle.com), mais de 200 milhões de pessoas estão coletando materiais recicláveis e não recicláveis no mundo. O estudo ainda revela que mais de 7 bilhões de unidades de resíduos foram coletadas desde 2001, ano em que iniciou suas operações, correspondendo a mais de US$45 milhões convertidos em doações financeiras para instituições sem fins lucrativos e escolas públicas.

Para a gestora de marketing e relacionamento da TerraCycle, Renata Ross, esses números representam o apoio dos parceiros e a força da sociedade civil, que tem contribuído para um mundo mais sustentável. “Todos nós podemos fazer a diferença e contribuir com o meio ambiente, resultado disso, são esses números. Entretanto, ainda tem muito a ser feito e, para isso, precisamos focar nas nossas ações diárias que são simples, mas que no final do dia podem gerar impactos positivos”, afirma. 

Vale ressaltar que a fabricação de embalagens e produtos descartáveis utilizando combustíveis fósseis cresceu muito nos últimos anos e como resultado, a produção de lixo também aumentou. Com isso, estamos vivenciando os efeitos do consumo desenfreado desses produtos e do descarte inadequado, que tem afetado diretamente a nossa saúde e o meio ambiente. “Diante desse cenário, se faz necessário conscientizar e alertar a população sobre a importância da preservação dos recursos naturais e do consumo consciente”, complementa Renata.

Por fim, o relatório elaborado pelos principais institutos de pesquisa e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), chamado Lacuna de Produção 2021, revela que até 2030 os governos planejam aumentar em 110% a produção de combustíveis fósseis. Ainda de acordo com o estudo, esse aumento é mais do que o dobro do limite permitido para não superaquecer o planeta, e o Brasil está no topo, em 2º lugar no ranking

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